José e Maria intercessores amados por Deus. (Semente Josefina - Agosto 2015)

1 Acolhida

2 Oração Inicial

3 Tema do Mês                                                          
                            
José e Maria intercessores amados por Deus.

Alegremo-nos por sermos protegidos por São José, o qual é tão poderoso junto a Jesus, que não sabe negar-lhe nada. Jesus sobre esta terra somente deu tudo continuamente sem receber nada de ninguém; somente de Maria e de José recebeu tantos préstimos. Agora Ele gosta de retribuir no céu os serviços que recebeu na terra e por isso concede a São José tudo quanto ele pede. E São José, o qual não precisa de mais nada para si, pede e recebe para nós, que somos seus clientes afeiçoados e devotos”. (São José Marello)

Na Semente Josefina do mês passado (julho/2015) refletimos que a celebração do “Dia do Senhor” e, como ponto culminante desta celebração, o encontro pessoal e comunitário com Jesus Eucarístico são dois grandes dons de Deus para a felicidade e a santificação de nossas famílias.

Vimos naquela Semente Josefina que também para aqueles que estão impedidos de receber Jesus na Santa Eucaristia a celebração do Dia do Senhor é um grande presente de Deus. Os casais que estão vivendo uma segunda união sem ter celebrado o Sacramento do Matrimônio, por exemplo, não podem receber a Comunhão Eucarística, mas podem, e devem, celebrar o Dia do Senhor e viver em comunhão com Deus.

O Papa João Paulo II, na Exortação Apostólica “Familiaris Consortio” nos ensina com muita clareza dois pontos fundamentais sobre os casais que, devido ao divórcio por exemplo, estão impedidos de receber a Comunhão Eucarística: Vejamos:

Juntamente com o Sínodo exorto vivamente os pastores e a inteira comunidade dos fiéis a ajudar os divorciados, promovendo com caridade solícita que eles não se considerem separados da Igreja, podendo, e melhor devendo, enquanto batizados, participar na sua vida. Sejam exortados a ouvir a Palavra de Deus, a frequentar o Sacrifício da Missa, a perseverar na oração, a incrementar as obras de caridade e as iniciativas da comunidade em favor da justiça, a educar os filhos na fé cristã, a cultivar o espírito e as obras de penitência para assim implorarem, dia a dia, a graça de Deus. Reze por eles a Igreja, encoraje-os, mostre-se mãe misericordiosa e sustente-os na fé e na esperança. A Igreja, contudo, reafirma a sua práxis, fundada na Sagrada Escritura, de não admitir à comunhão eucarística os divorciados que contraíram nova união.

"Com firme confiança a Igreja vê que, mesmo aqueles que se afastaram do mandamento do Senhor e vivem agora nesse estado, poderão obter de Deus a graça da conversão e da salvação, se perseverarem na oração, na penitência e na caridade”.

Receber Jesus na Eucaristia, é certamente uma forma privilegiada de comunhão com Cristo, pois se trata de uma união sacramental. Aqueles, entretanto, que não podem - por estar em situação de impedimento - e, portanto, não devem receber a Comunhão Eucarística, relembramos que podem realizar a Comunhão Espiritual.  Vejamos um texto do Professor Felipe Aquino sobre este assunto.

As pessoas que não podem Comungar sacramentalmente o Corpo de Cristo, seja por qual motivo for, podem, no entanto recebê-Lo na alma, espiritualmente, basta ter esse desejo. Os santos comungavam espiritualmente muitas vezes durante o dia. Para isso basta parar um instante, e desejar profundamente receber Jesus em sua alma; e ali ficar conversando com Ele um instante. Assim, se aprende a cultivar Jesus na alma.

Podemos também nos encontrar com Nosso Senhor fazendo uma comunhão espiritual, que poderá ter tanto ou até maior fruto que a mesma comunhão eucarística, dependendo do fervor com que a pessoa se empenhe nesse encontro com Jesus. Visitar ao Santíssimo no Sacrário, ou participar de uma adoração ao Santíssimo no Ostensório, são ótimas oportunidades para se Comungar espiritualmente.

Esta devoção é muito mais proveitosa do que se pensa e muito fácil de realizar. Há orações que nos ajudam a fazê-la como, por exemplo, esta de Santo Afonso: “Oh Jesus meu, creio que estais presente no Santíssimo Sacramento, te amo sobre todas as coisas e desejo receber-Te em minha alma. Já que agora não posso fazê-lo sacramentalmente, venha ao menos espiritualmente a meu coração. Como se já tivesse recebido, te abraço e me uno todo a Ti, não permitais, Senhor, que volte jamais a abandonar-Te. Amém”.

Cada um pode meditar e realizar a comunhão espiritual do seu jeito, com suas próprias orações e necessidades, sem se limitar a uma oração específica. Para que seja bem feita, recomenda-se que se faça um ato de Fé na Eucaristia (creio Jesus, que estás presente na Eucaristia);  um ato de amor (te amo sobre todas as coisas); um ato de desejo (desejo receber-te em minha alma); e o pedido de que Jesus venha espiritualmente a seu coração, permanece em ti e faça que nunca te abandone.

Em comunhão com os ensinamentos da Igreja, reforçamos a nossa convicção de que a Comunhão Eucarística é um Dom e uma graça tão grande que todos os que estão impedidos de recebê-la devem procurar a orientação de um Padre diretor espiritual e realizar todos os esforços possíveis para regularizar a situação e, após o consentimento do Padre diretor espiritual, retornar à Comunhão Eucarística.

Se a condição de impedimento puder ser removida, por mais difícil que sejam as medidas apontadas pelo Padre diretor espiritual, como por exemplo a abstinência e não realização de atos próprios do casamento, confiem em Deus e contem com a ajuda de São José. Fácil não será, certamente, mas com sua ajuda é possível. Se vocês se confiam a ele, ele aceitará de bom grado a missão de ser o seu advogado perante Deus. É o que ensina São José Marello:

São José é o nosso advogado no céu. Sobre esta terra quem tem uma causa qualquer a defender no tribunal dirige-se, podendo, aos melhores advogados e quanto mais um advogado é famoso, tanto mais coloca nele toda a sua confiança: Assim, se é permitida a comparação, São José é o nosso advogado, o nosso patrocinador, aliás, o nosso pai, e nós somos seus clientes, os seus protegidos, os seus filhos. Devemos por isso colocar nele toda a nossa confiança em todas as causas que tivermos com o Senhor. E, sobretudo, devemos confiar que Ele patrocine vitoriosamente a nossa causa última e decisiva, que é aquela de uma boa morte e de uma sentença benigna no tribunal de Deus.

Alegremo-nos por sermos protegidos por São José, o qual é tão poderoso junto a Jesus, que não sabe negar-lhe nada. Jesus sobre esta terra somente deu tudo continuamente sem receber nada de ninguém; somente de Maria e de José recebeu tantos préstimos. Agora Ele gosta de retribuir no céu os serviços que recebeu na terra e por isso concede a São José tudo quanto ele pede. E São José, o qual não precisa de mais nada para si, pede e recebe para nós, que somos seus clientes afeiçoados e devotos.

Mas, se a condição de impedimento é tal que não pode ser resolvida exortamos os casais nesta situação a confirmar na Misericórdia de Deus, a praticar a Comunhão Espiritual e a permanecer na Igreja, dever e direito de todos os batizados. Também neste caso, contem com a presença amiga dos Santos Esposos, José e Maria, ao seu lado.

José e Maria, intercessores amados por Deus, rogai por nós!

4 Reflexão e Partilha

Partilhar sobre as palavras do Papa São João Paulo II: "Com firme confiança a Igreja vê que, mesmo aqueles que se afastaram do mandamento do Senhor e vivem agora nesse estado, poderão obter de Deus a graça da conversão e da salvação, se perseverarem na oração, na penitência e na caridade”.

5 Compromisso do Mês

Exercitar-se na prática da Comunhão Espiritual na companhia de São José.


6 Oração Final