São José, Extraordinário nas Coisas Habituais (Semente Josefina - outubro de 2011)

1 Acolhida



2 Oração Inicial


3 Tema do Mês


São José, Extraordinário nas Coisas Habituais


O grão de mostarda é considerado a menor das sementes semeadas na horta, e, no entanto, ela se desenvolve a ponto de se tornar uma grande e bela árvore. Por esta razão ela representa bem as pequenas virtudes, as quais podem produzir uma grande santidade. De fato, os grandes santos atingiram sua santidade não tanto por pela prática de virtudes extraordinárias, para as quais as ocasiões são muito raras, mas com os atos repetidos e incessantes das pequenas virtudes.

Assim, São José não fez coisas extraordinárias; mas com a prática constante de virtudes ordinárias e comuns atingiu aquela santidade que o eleva muito além de todos os outros santos. Também Jesus não realizou sempre atos extraordinários e heróicos, como o afastamento da mãe e a morte de cruz. Mas quantos atos de virtude Ele fez e quanto mereceu!
(São José Marello)



Chegada a plenitude dos tempos, o Verbo Divino se fez carne e habitou entre nós. Jesus, o Redentor da Humanidade, assumiu a nossa humanidade de veio morar entre nós. Diferentemente do que muitos esperavam, não veio em situação de grande pompa, mas na humildade.


O Evangelho de São Lucas (Lc 2,1-20) registra que as primeiras testemunhas do nascimento de Jesus foram: Maria, sua Mãe; José, Esposo de Maria e Pai do Menino; os Anjos e os Pastores que trabalhavam ao redor e foram ao encontro de Jesus assim que seu nascimento lhes foi comunicado pelo Anjo.


“O Filho de Deus veio entre nós na forma de homem; desde muitos séculos era esperado e desejado, e finalmente veio, mas não como acreditava o mundo, isto é com pompa, senão na humilhação. Ele em sua bondade se rebaixou até nós e assim nos elevou até Deus. O Menino Jesus se fez pobre para enriquecer-nos, fraco para fortalecer-nos”. (São José Marello)
Aos cuidados de José e de Maria, Jesus se prepara para realizar sua missão redentora.


Muitos se perguntam: o que Jesus, Maria e José faziam nos muitos anos que viveram em Nazaré? São José Marello observa que não faziam “nada de grande e extraordinário”, mas que tudo faziam “animados pelo espírito de oração e união com Deus”:


“Imensas são as vantagens que se obtêm da união com Deus no santo recolhimento. Vejam a Jesus, Maria e José, os três maiores personagens que já viveram nesta terra. Que faziam eles em Nazaré? Nada de grande e extraordinário aparentemente; não realizavam senão ocupações humildes e cotidianas, próprias de uma pobre família operária. Entretanto, estando eles animados pelo espírito de oração e de união com Deus, todas as suas ações assumiam um valor e explendor imenso ao olhos do céu. O que realmente importa, pois, não é fazer ações extraordinárias e sim fazer, em cada coisa, a vontade de Deus. Sejam pequenos ou grandes os trabalhos que nos tenham designados, basta que os façamos por obediência à vontade de Deus e conseguiremos com eles grandes méritos”. (São José Marello)
O exemplo de São José, que sempre realizou de modo extraordinário as coisas habituais, é uma luz que irradia continuamente seus raios benéficos sobre a Igreja, E isso é tão verdadeiro, que a própria Igreja nunca encontrou dificuldades em propô-lo como modelo para todos os seus filhos. Todos: sacerdotes, religiosos, pais, esposos, virgens, pobres operários, encontram nele o caminho para a santificação.


No crescimento humano de Jesus “em sabedoria, em estatura e em graça” teve uma parte notável a virtude da laboriosidade, dado que “o trabalho é um bem do homem”, que “transforma a natureza” e torna o homem, “em certo sentido, mais homem”. (Papa João Paulo II – Redemptoris Custos)
Trata-se, em última análise, da santificação da vida quotidiana, no que cada pessoa deve empenhar-se, segundo o próprio estado, e que pode ser proposta apontando para um modelo acessível a todos: “São José é o modelo dos humildes, que o Cristianismo enaltece para grandes destinos; ... é a prova de que para ser bons e autênticos seguidores de Cristo não se necessitam ‘grandes coisas’, mas requerem-se somente virtudes comuns, humanas, simples e autênticas” (Papa João Paulo II – Redemptoris Custos)
São José, extraordinário nas coisas habituais, rogai por nós.




4 Reflexão e Partilha


- Partilhar sobre as palavras de São José Marello sobre a santificação da pequenas coisas”:


São José não fez coisas extraordinárias; mas com a prática constante de virtudes ordinárias e comuns atingiu aquela santidade que o eleva muito além de todos os outros santos.
Cuidemos de santificar as pequenas coisas: um pequeno ato de paciência ou de caridade, acompanhado de reta intenção, adquire um imenso valor aos olhos de Deus.


5 Compromisso do Mês


Praticar o Ensinamento de São José Marello:


Cuidemos de santificar as pequenas coisas: um pequeno ato de paciência ou de caridade, acompanhado de reta intenção, adquire um imenso valor aos olhos de Deus


6 Oração Final