1 Acolhida
2 Oração Inicial
3 Tema do Mês
São José, modelo para a evangelização
do mundo do trabalho.
Tomemos por exemplo o glorioso São José: ele também tinha que dedicar-se a ocupações externas para alimentar à Sagrada Família, e portanto, podia rezar pouco, e aos olhos do mundo não desempenhava nenhum papel: mas, quanto valor tinham para o Senhor as belíssimas jornadas de São José!
Recomendemo-nos a São José, guia e mestre da vida espiritual, sublime modelo de vida interior e escondida. Ele também se encontrou nas mesmas circunstâncias em sua vida familiar: imitemo-lo na prática daquelas virtudes comuns e escondidas, que tanto agradam a Deus e tanto ajudam a alma a progredir e a santificar-se.
São José Marello
Durante sua conferência sobre São José e a Espiritualidade do Trabalho, proferida durante a IV Semana Teológico Pastoral sobre São José, realizada em Curitiba/PR em outubro de 2011, o Pe. Michele Piscopo, OSJ, Superior Geral da Congregação dos Oblatos de São José, motivou a todos a assumirem com atual e necessário o empenho pela evangelização do mundo do trabalho. Apontou São José como modelo, guia e companheiro de caminhada em prol deste nobre objetivo e destacou a importância da evangelização pelo exemplo:
A Igreja ao instituir a Festa de São José Trabalhador quis promover os ideais cristãos ligados à pessoa do trabalhador e da sua família, proporcionado desta maneira uma espiritualidade. Quis reconciliar o mundo do trabalho com os valores religiosos e cristãos, colocando neste o fermento do Evangelho. Hoje é preciso continuar com entusiasmo e convicção a animar com espírito cristão todas as realidades sociais.
O trabalhador cristão deve continuar a evangelizar os outros seus colegas com o seu modo de viver e falar, criando ao seu redor um clima de paz, justiça, cooperação e fraternidade. A esperança escatológica de uma terra nova no além não deve enfraquecer, mas estimular a construção de uma sociedade mais justa onde todos os homens como filhos de Deus, possam viver com dignidade.
A ação pastoral das paróquias e comunidades cristãs deve estudar seriamente iniciativas adequadas para promover a santificação do trabalho e a formação do conceito cristão do trabalho entre todas as categorias de trabalhadores. (Pe. Michele Piscopo, OSJ)
O Papa Paulo VI, durante seu discurso aos trabalhadores proferido em 19 de março de 1964, São José como modelo e, com ousadia lança um desafio aos trabalhadores: “defender os interesses de Jesus”, também no mundo do trabalho.
Hoje, o nosso olhar e a nossa devoção se detêm em São José, o carpinteiro silencioso e trabalhador, que deu a Jesus não o nascimento, mas o estado civil, a categoria social, a condição econômica, a experiência profissional, o ambiente familiar e a educação humana. Devemos meditar bem este relacionamento de São José com Jesus, porque pode nos ajudar a compreender muitas coisas do desígnio de Deus, que vem a este mundo, ao meio dos homens como Mestre e Salvador.
Em primeiro lugar, é certo que São José assume uma grande importância, visto que o Filho de Deus que se fez homem o escolhe pessoalmente para revestir-se de sua aparente filiação. Jesus era chamado “filho do carpinteiro” (Mateus 13,55) e o carpinteiro era José. Jesus Cristo quis assumir sua qualificação humana e social deste operário, deste trabalhador, que certamente era um homem bom, tanto que o Evangelho o chama de “justo” (Mateus 1,19), isto é, honesto, direito, e que por isso se coloca diante de nós como homem perfeito, modelo de toda virtude, homem santo.
Há mais, porém: a missão que São José desempenha na cena evangélica não é só a da figura pessoalmente exemplar e ideal: é uma missão que ele exerce ao lado, ou melhor, acima de Jesus: ele será considerado o pai de Jesus (Lucas 3,23), será o seu protetor e defensor. Por isso a Igreja, que é o Corpo Místico de Cristo, declarou São José o seu protetor, e hoje o venera como tal, e assim o apresenta ao nosso culto e à nossa meditação.
Estávamos falando de São José protetor de Jesus adolescente, durante a sua vida térrea, e protetor da Igreja universal. Agora prestem atenção. São José era um trabalhador. Recebeu a incumbência de proteger a Cristo. Vocês também são trabalhadores: vocês teriam força e coragem para cumprir essa mesma missão, proteger a Cristo? Ele o protegeu nas condições, situações, acontecimentos e dificuldades da história evangélica; vocês gostariam de protegê-lo no mundo em que vivem, no mundo do trabalho, no mundo industrial, no mundo das contestações sociais, no mundo moderno?
Talvez vocês não tenham pensado que a festa de São José pudesse ter condições tão inesperadas e tão diretamente voltadas para as suas opções pessoais, uma função que parece totalmente dele ou, pelo menos, mais dele do que de vocês: a missão de defender os interesses de Jesus e cuidar dele na sociedade de hoje.
São José Marello, que com suas palavras e sua Obra contribui muito com a evangelização e sempre apontou São José como exemplo de seu ministério, nos orienta que a verdadeira Obra de evangelização deve conciliar os esforços do apostolado com os da vida interior.
É preciso ousadia na dedicação aos interesses de Jesus, ousadia esta da qual ele próprio foi um ilustre exemplo. Mas é preciso também que tais empenhos sejam complementados com uma autêntica vida interior. Esta orientação é particularmente útil para o ambiente do mundo do trabalho, no qual a evangelização pelo exemplo talvez seja o único meio para criam ambiente para o anúncio mais explícito. Dizia ele:
É preciso ousadia na dedicação aos interesses de Jesus, ousadia esta da qual ele próprio foi um ilustre exemplo. Mas é preciso também que tais empenhos sejam complementados com uma autêntica vida interior. Esta orientação é particularmente útil para o ambiente do mundo do trabalho, no qual a evangelização pelo exemplo talvez seja o único meio para criam ambiente para o anúncio mais explícito. Dizia ele:
Tomemos por exemplo o glorioso São José: ele também tinha que dedicar-se a ocupações externas para alimentar à Sagrada Família, e portanto, podia rezar pouco, e aos olhos do mundo não desempenhava nenhum papel: mas, quanto valor tinham para o Senhor as belíssimas jornadas de São José!Recomendemo-nos a São José, guia e mestre da vida espiritual, sublime modelo de vida interior e escondida. Ele também se encontrou nas mesmas circunstâncias em sua vida familiar: imitemo-lo na prática daquelas virtudes comuns e escondidas, que tanto agradam a Deus e tanto ajudam a alma a progredir e a santificar-se.4 Reflexão e PartilhaPartilhar sobre a orientação do Pe. Miguel Piscopo, que nos motiva a evangelizar pelo exemplo, também no mundo do trabalho.
A Igreja ao instituir a Festa de São José Trabalhador quis promover os ideais cristãos ligados à pessoa do trabalhador e da sua família, proporcionado desta maneira uma espiritualidade. Quis reconciliar o mundo do trabalho com os valores religiosos e cristãos, colocando neste o fermento do Evangelho. Hoje é preciso continuar com entusiasmo e convicção a animar com espírito cristão todas as realidades sociais. O trabalhador cristão deve continuar a evangelizar os outros seus colegas com o seu modo de viver e falar, criando ao seu redor um clima de paz, justiça, cooperação e fraternidade.
5 Compromisso do Mês6 Oração Final
Exercitar na evangelização pelo exemplo, como fez São José.