1 Acolhida
2 Oração
Inicial
3 Tema
do Mês
São José, modelo de
vida interior e escondida.
Tomemos por exemplo o glorioso São José: ele também tinha
que dedicar-se a ocupações externas para alimentar à Sagrada Família, e
portanto, podia rezar pouco, e aos olhos do mundo não desempenhava nenhum
papel: mas, quanto valor tinham para o Senhor as belíssimas jornadas de São
José!
Recomendemo-nos a São José, guia e mestre da vida
espiritual, sublime modelo de vida interior e escondida. Ele também se encontrou
nas mesmas circunstâncias em sua vida familiar: imite-mo-lo na prática daquelas
virtudes comuns e escondidas, que tanto agradam a Deus e tanto ajudam a alma a
progredir e a santificar-se. (São José Marello)
Tinham grade valor, aos olhos do Senhor, as jornadas de São
José!
As “jornadas de São José” é uma expressão que sintetiza
todas as atividades simples que aos olhos do mundo têm pouco ou nenhum valor,
justamente por serem tão simples e comuns. Muitas vezes, ao longo de sua vida
em Nazaré, ao lado de Jesus e Maria, José exerceu atividades cotidianas, comuns
a tantas outras famílias de seu tempo.
Algumas destas atividades eram decorrentes do trabalho:
preparar as ferramentas; comprar materiais; receber clientes; acertar preços;
planejar o produto e o serviço; limpar o local de trabalho; interromper o
trabalho para o almoço e recomeçar mais tarde; intercalar trabalho e breves
orações; esculpir; cortar; transportar; entregar; e tantas outras,
aparentemente sem valor expressivo.
Outras eram decorrentes da vida familiar: deitar-se; dormir;
levantar-se; cozinhar; almoçar; jantar; vestir e desvestir o filho pequeno; dar
banho no filho; ajudar o filho nos primeiros passos; nas primeiras letras; e
tantas outras, aparentemente sem valor expressivo.
Ao executar estas atividades, “aparentemente sem valor
expressivo”, São José foi muitas e muitas vezes visto por seus contemporâneos,
indo e vindo. Ora acompanhado por Jesus, ora por Maria, ora por ambos. Muitas
vezes sozinho. Indo e vindo pelos caminhos da humilde Nazaré; ou peregrinando a
Jerusalém; ou visitando amigos e parentes; ou a trabalho.
Aos olhos dos desatentos as jornadas de São José não
passavam de idas e vindas de um homem simples e dedicado à sua família e seu
trabalho. Ao olharem para estas atividades externas, não percebiam a grandeza de
sua vida interior, tão bem descrita pelo Papa João Paulo II na Exortação
Apostólica Redemptoris Custos. Aos olhos de Deus, porém, como eram preciosas as
belíssimas jornadas de São José.
São José Marello nos convida a imitar São José e santificar
as pequenas coisas.
São José Marello nos indica o caminho para viver do jeito de
São José e transformar nossas ações simples do dia a dia em ocasião de louvor a
Deus e crescimento: “cultivar a via interior e escondida”, como José. Vejamos:
Tomemos por exemplo o glorioso São José: ele também tinha
que dedicar-se a ocupações externas para alimentar à Sagrada Família, e
portanto, podia rezar pouco, e aos olhos do mundo não desempenhava nenhum
papel: mas, quanto valor tinham para o Senhor as belíssimas jornadas de São
José!
Recomendemo-nos a São José, guia e mestre da vida
espiritual, sublime modelo de vida interior e escondida. Ele também se
encontrou nas mesmas circunstâncias em sua vida familiar: imite-mo-lo na
prática daquelas virtudes comuns e escondidas, que tanto agradam a Deus e tanto
ajudam a alma a progredir e a santificar-se.
Cuidemos de
santificar as pequenas coisas: um pequeno ato de paciência ou de caridade,
acompanhado de reta intenção, adquire um imenso valor aos olhos de Deus.
São José não fez
coisas extraordinárias; mas com a prática constante de virtudes ordinárias e
comuns atingiu aquela santidade que o eleva muito além de todos os outros
santos.
O Papa Bento XVI nos convida a seguir o exemplo de São José
e apreciar a beleza de uma vida familiar simples e laboriosa.
O Papa Bento XVI, falando de São José, afirma que a
grandiosidade de nossas ações está em “desempenhar com fidelidade, simplicidade
e humildade a tarefa que a Providência nos destinou”. Vejamos:
“O exemplo de São José é para todos nós um forte convite a
desempenhar com fidelidade, simplicidade e humildade a tarefa que a Providência
nos destinou. Penso antes de tudo, nos pais e nas mães de família, e rezo para
que saibam sempre apreciar a beleza de uma vida simples e laboriosa, cultivando
com solicitude o relacionamento conjugal e cumprindo com entusiasmo a grande e
difícil missão educativa”. (Papa Bento XVI – Solenidade de São José – 19 de
março de 2006)
São José Marello indica a Sagrada Família como exemplo e nos ensina que
o que transforma uma vida interior e escondida numa vida frutuosa e abençoada,
é a prática do santo recolhimento, ou seja, de intimidade com Deus. Ouçamos:
Imensas são as vantagens que se tiram da união com
Deus no santo recolhimento. Vejam a Jesus, Maria e José, os três maiores
personagens que viveram nesta terra. Que faziam eles em Nazaré? Nada de grande
e extraordinário aparentemente; não se dedicavam senão a ocupações humildes e
ordinárias, próprias de uma família de trabalhadores. Mas estando eles animados
pelo espírito de oração e de união com Deus todas as suas ações assumiam um
valor e esplendor imenso aos olhos do céu. Não se trata, pois, de fazer ações
extraordinárias, senão de fazer em cada coisa a vontade de Deus. Sejam pequenos
ou grandes os trabalhos que nos tenham sido designados, basta que os façamos
por obediência à vontade de Deus e conseguiremos neles grandes méritos. (São
José Marello)
4
Reflexão e Partilha
ü Partilhas a
orientação de São José Marello: “Tomemos por exemplo o glorioso São José: ele
também tinha que dedicar-se a ocupações externas para alimentar à Sagrada
Família, e portanto, podia rezar pouco, e aos olhos do mundo não desempenhava
nenhum papel: mas, quanto valor tinham para o Senhor as belíssimas jornadas de
São José!
5
Compromisso do Mês
ü
Celebrar
a Festa dos Santos Esposos (no dia 23 de janeiro), se possível participando da
Santa Missa neste dia.
6 Oração Final