2 Oração Inicial
Além das orações de costume, proclamar a Palavra do Mês: Mateus 5,43-48
3 Tema do Mês
São José, Modelo e Mestre para a santificação da vida cotidiana.
A santidade, a plenitude da vida cristã não consiste em realizar empreendimentos extraordinários, mas em unir-se a Cristo, em viver os seus mistérios, em fazer nossas as suas atitudes, pensamentos e comportamentos. Papa Bento XVI – 13/04/2011
A santidade de São José se manifestou justamente como descreve o Papa Bento XVI: através da valorização e santificação das pequenas coisas. É o que nos ensina São José Marello:
São José não fez coisas extraordinárias, mas com sua constante prática das virtudes ordinárias e comuns chegou àquela santidade que o eleva sobre todos os santos Também Jesus não fez sempre atos extraordinários e heróicos, como o deixar a sua Mãe e morrer na cruz, mas quantos pequenos atos de virtude fez Ele e com quantos méritos. (São José Marello)
São José praticava sempre as virtudes humildes e escondidas, conservando-se sereno e tranqüilo, cumprindo em tudo uma perfeita conformidade com a vontade de Deus. (São José Marello)
Para os que buscam a santidade através da valorização e santificação das pequenas coisas, o Papa Bento XVI indica a essência desta santidade, ou seja, o que precisamos fazer concretamente para termos a certeza de estarmos no caminho certo. Ouçamos o Papa:
Que significa ser santos? Quem é chamado a ser santo? Com freqüência somos levados a pensar ainda que a santidade é uma meta reservada a poucos eleitos. São Paulo, ao contrário, fala do grande desígnio de Deus e afirma: «N'Ele — Cristo — (Deus) escolheu-nos antes da criação do mundo para sermos santos e imaculados diante d'Ele na caridade» (Ef 1, 4). E fala de todos nós. A santidade, a plenitude da vida cristã não consiste em realizar empreendimentos extraordinários, mas em unir-se a Cristo, em viver os seus mistérios, em fazer nossas as suas atitudes, pensamentos e comportamentos.
Como pode acontecer que o nosso modo de pensar e as nossas ações se tornem pensar e agir com Cristo e de Cristo? Qual é a alma da santidade? De novo o Concílio Vaticano II esclarece; diz-nos que a santidade cristã mais não é do que a caridade plenamente vivida:
«"Deus é amor; quem permanece no amor permanece em Deus e Deus nele" (1 Jo 4, 16). Ora, Deus difundiu abundantemente o seu amor nos nossos corações por meio do Espírito Santo, que nos foi doado (cf. Rm 5, 5); por isso o primeiro dom e o mais necessário é a caridade, com a qual amamos Deus acima de todas as coisas e ao próximo por amor a Ele. Mas para que a caridade cresça, como uma boa semente, na alma e nela frutifique, cada fiel deve ouvir de bom grado a palavra de Deus e, com a ajuda da graça, cumprir com as obras a sua vontade, participar freqüentemente dos sacramentos, sobretudo da Eucaristia e da sagrada liturgia; aplicar-se constantemente à oração, à abnegação de si mesmo, ao serviço ativo dos irmãos e à prática de todas as virtudes. De fato, a caridade, vínculo da perfeição e cumprimento da lei (cf. Cl 3, 14; Rm 13, 10), orienta todos os meios de santificação, dá-lhes forma e condu-los ao seu fim» (Lumen gentium, 42).
Talvez também esta linguagem do Concílio Vaticano II para nós ainda seja um pouco solene, talvez tenhamos que dizer as coisas de modo ainda mais simples. O que é essencial?
Essencial é nunca deixar passar um domingo sem um encontro com o Cristo Ressuscitado na Eucaristia; isto não é mais um peso, mas é luz para toda a semana
Nunca começar nem terminar um dia sem, pelo menos, um breve contacto com Deus
E, no caminho da nossa vida, seguir as «indicações estradais» que Deus nos comunicou no Decálogo lido com Cristo, que é simplesmente a explicitação do que é a caridade em determinadas situações.
Parece-me que esta é a verdadeira simplicidade e a grandeza da vida de santidade: o encontro com o Ressuscitado aos domingos; o contacto com Deus no início e no findar do dia; seguir, nas decisões, as «indicações estradais» que Deus comunicou, que são apenas formas de caridade. «Por isso o verdadeiro discípulo de Cristo caracteriza-se pela caridade para com Deus e para com o próximo» (Lumen gentium, 42). Esta é a verdadeira simplicidade, grandeza e profundidade da vida cristã, do ser santos.
Assim, tendo São José por modelo e mestre, somos chamados a transformar em gestos concretos a orientação de santificação da vida cotidiana através das três práticas essências indicadas pelo Papa Bento XVI: o encontro com Jesus na Eucaristia (missa dominical); oração diária e, a vivência dos mandamentos do Decálogo.
4 Reflexão e Partilha
- Partilhar sobre o seguinte Ensinamento do Papa Bento XVI:
Parece-me que esta é a verdadeira simplicidade e a grandeza da vida de santidade: o encontro com o Ressuscitado aos domingos; o contacto com Deus no início e no findar do dia; seguir, nas decisões, as «indicações estradais» que Deus comunicou, que são apenas formas de caridade. «Por isso o verdadeiro discípulo de Cristo caracteriza-se pela caridade para com Deus e para com o próximo». Esta é a verdadeira simplicidade, grandeza e profundidade da vida cristã, do ser santos.
5 Compromisso do Mês
Exercitar-se nas três práticas essenciais para a santificação da vida cotidiana, como indicadas pelo Papa Bento XVI: encontro com Jesus na Eucaristia (missa dominical); oração diária e, vivência dos mandamentos (Decálogo).
6 Oração Final