São José, modelo da vida para todos os cristãos. (Semente Josefina - Março 2011)


1 Acolhida


2 Oração Inicial


3 Tema do Mês
 

São José, modelo da vida para todos os cristãos.

São José é a prova de que para ser bons e autênticos seguidores de Cristo não se necessita de coisas grandiosas, mas bastam e necessitam virtudes comuns, humanas, simples mas verdadeiras e autênticas.
(João Paulo II)

Além de sua segura proteção, a Igreja confia também no insígnie exemplo de São José, um exemplo que supera os comuns estados de vida, e o propõe para todos os cristãos.  Como disse o Papa João Paulo II, todo o povo cristão deve ter "sempre diante dos olhos, o seu humilde e maduro modo de servir e de participar da economia da salvação". 

São José com amor e por amor consagrou totalmente a sua vida ao Messias e às exigências do seu reino, tornando-se o modelo insuperável para quem deseja estar sinceramente perto de Jesus.

A igreja reconhece que a missão de São José foi aquela de “guardar e servir” Jesus. Em vista disso, da mesma maneira como São José se comportou diante da chamada divina, colocando-se totalmente à disposição do projeto divino em relação à encarnação de Jesus Cristo, assim também deve fazer a igreja, sendo que também ela foi convocada por um chamado divino e portanto deve ser fiel a essa vocação. Por isso João Paulo II afirma que “reconsiderar a participação do esposo de Maria permitirá a igreja, no caminho em direção ao futuro, juntamente com toda humanidade, de reencontrar continuamente a própria identidade no âmbito do desígnio redentor, que tem o seu fundamento no mistério da encarnação”.

De José Deus pediu incondicionalmente tudo, e ele respondeu com uma dedicação sem comparação, tornando-se o servidor de Jesus com amor de pai. Ele se colocou efetivamente ao serviço de Jesus com sacrifício total, fazendo desse próprio um holocausto à vontade de Deus, assumindo da família todos os empenhos e as responsabilidades e renunciando as mais legítimas aspirações humanas. José tornou-se deste modo o tipo ideal do evangelho, ao qual Jesus nos seus ensinamentos fará freqüentemente alusões.

José foi aquele que descobriu o Reino de Deus e deixou todas as coisas para possuí-lo. Ele é o protagonista da parábola do tesouro escondido, o qual vende tudo aquilo que possui e o compra. É ainda o comerciante de pérolas, o qual, ao descobrir uma verdadeiramente preciosa, vende todas as pérolas que possui para comprá-la. Nem todos podem compreender a necessidade de deixar tudo por causa de Jesus, tal decisão exige e supõe, além da graça da vocação, uma decisão que leve a colocar Jesus acima de todos bens, sendo disposto a sacrificar tudo para obtê-lo. José foi o primeiro a reconhecer o Reino de Deus presente em Jesus e a deixar por ele todas as coisas.

Afirmar que José é o "tipo do evangelho", ou seja, o tipo do homem que sabe acolher incondicionalmente o Reino de Deus, corresponde a um dado de fato. Não poderia haver para Jesus um modelo mais perfeito fora deste homem que ele chamava de pai e que o aceitava como educador e mestre. São José de fato, tinha se colocado exemplarmente na completa disposição da vontade de Deus tinha aceitado cumprir humildemente e fielmente o plano divino da encarnação e da redenção, tornando-se de tal maneira "o modelo dos humildes que o cristianismo eleva aos grandes destinos; São José é a prova de que para ser bons e autênticos seguidores de Cristo não se necessita de coisas grandiosas, mas bastam e necessitam virtudes comuns, humanas, simples mas verdadeiras e autênticas".

Paulo VI enfatiza que José "fez de sua vida um serviço, um sacrifício ao mistério da encarnação e à missão redentora; ele usou da autoridade legal que possuía sobre a sagrada família, fazendo-se total dom de si mesmo, de sua vida e de seu trabalho". O conceito de autoridade, oportunamente iluminado pelo Concílio Vaticano II como "serviço" e que consiste no dom de si e do próprio trabalho aos outros segundo a vontade de Deus, teve uma silenciosa repercussão e execução em São José, o qual fez "oblação de si, de seu coração e de toda sua capacidade no amor colocado ao serviço do Messias germinado na sua casa".

Nos exemplos de São José, como afirma Pio XI "Vê-se como Deus espera de cada um de nós aquilo que ele tem o sacrossanto direito de esperar, ou seja, a nossa correspondência fiel e generosa ao seu chamado, à sua vontade, ao seus desejos, o empenho fiel e diligente daqueles muitos dons naturais e sobrenaturais que ele mesmo distribuiu a cada um segundo as diversas condições de vida, e segundo os diversos deveres do estado que cada um recebeu".

"São José fala pouco, mas vive intensamente, não subtraindo-se de qualquer responsabilidade que a vontade do Senhor lhe impõe.  Ele oferece um exemplo de atraente disponibilidade ao divino chamado, de calma em qualquer acontecimento, de confiança plena, permeada de uma vida de sobre-humana fé e caridade e do grande meio da oração ", como afirmou João XXIII.

A Igreja não encontrou portanto, nenhuma dificuldade em propor o exemplo de São José com um modelo para todos." em José os pais de família têm o mais sublime modelo de paterna vigilância e providência, os casados um perfeito e exemplar modelo de amor, de concórdia e de fidelidade conjugal, os virgens um tipo e um defensor da integridade virginal...", conforme afirmou Leão XIII.


4 Reflexão e Partilha
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A igreja reconhece que a missão de São José foi aquela de “guardar e servir” Jesus. Em vista disso, da mesma maneira como São José se comportou diante da chamada divina, colocando-se totalmente à disposição do projeto divino em relação à encarnação de Jesus Cristo, assim também deve fazer a Igreja, sendo que também ela foi convocada por um chamado divino e, portanto deve ser fiel a essa vocação.

5 Compromisso do Mês

Exercitar-se, inspirando-se em São José, “na prática das virtudes comuns, humanas, simples, mas verdadeiras e autênticas”, tudo fazendo do melhor modo possível e com reta intenção.

6 Oração Final