São José, um Homem em quem se pode confiar. (Semente Josefina - Janeiro de 2011)


1 Acolhida

2 Oração Inicial

3 Tema do Mês

São José, um Homem em quem se pode confiar.

São José era um homem bom, na acepção perfeita da palavra: um homem em quem os outros podiam confiar; leal com os amigos, com os clientes; honrado, cobrando o que era justo, executando conscienciosamente os trabalhos que lhe encomendavam.

Deus confiou nele a ponto de encarregá-lo de cuidar do seu Filho e de Nossa Senhora. E não se decepcionou. (Dom Eugênio de Araújo Sales)

O Cardeal Dom Eugenio de Araújo Sales, Arcebispo Emérito da Arquidiocese do Rio de Janeiro em seu pronunciamento de 07/03/2008, no qual tratou sobre “As Virtudes de São José”, destaca que “a sua perfeita correspondência” aos “inumeráveis dons que recebeu para cumprir a missão recebida de Deus” o tornou um homem pleno de virtudes humanas e um homem em quem se podia confiar. Vejamos os comentários de Dom Eugênio:

“A GRAÇA FAZ com que cada homem chegue à sua plenitude, conforme o  plano previsto por Deus; e não só cura as feridas da natureza humana  como também a aperfeiçoa. Os inumeráveis dons que São José recebeu  para cumprir a missão recebida de Deus e a sua perfeita  correspondência fizeram dele um homem cheio de virtudes humanas. “Das  narrações evangélicas depreende-se a grande personalidade humana de José [...]. Eu imagino-o – diz Mons. Josemaría Escrivá – jovem, forte,  talvez com alguns anos mais do que a Virgem, mas na plenitude da vida  e do vigor humano”.

A sua justiça, a sua santidade diante de Deus deixava-se ver na sua honradez diante dos homens. São José era um homem bom, na acepção perfeita da palavra: um homem em quem os outros podiam confiar; leal com os amigos, com os clientes; honrado, cobrando o que era justo, executando conscienciosamente os trabalhos que lhe encomendavam. Deus confiou nele a ponto de encarregá-lo de cuidar do seu Filho e de Nossa Senhora. E não se decepcionou.

A vida de São José esteve cheia de trabalho: primeiro em Nazaré,  depois talvez em Belém, mais tarde no Egito e por último novamente em  Nazaré. O seu ofício requeria naquela época destreza e habilidade. Na Palestina, um “carpinteiro” era um homem hábil, especialmente hábil e muito apreciado. Todos deviam conhecer José pela sua laboriosidade e pelo seu espírito de serviço, que deve ter influído sem dúvida na formação do seu caráter, certamente rijo e enérgico, como se deduz das diversas circunstâncias em que aparece no Evangelho. Não podia ser outro o perfil humano daquele que secundou com prontidão os planos de Deus e se viu submetido às mais difíceis provas, conforme nos relata o Evangelho de São Mateus.

Ainda que o Evangelho não tenha conservado nenhuma palavra sua,  descreveu-nos as suas obras: ações simples, cotidianas, puras e  irrepreensíveis, que refletem a sua santidade e o seu amor, e que devem ser o espelho em que nos olhemos, já que devemos santificar a vida normal, como o Santo Patriarca.

“Trata-se em última análise – diz João Paulo II – da santificação da  vida quotidiana, que cada qual deve alcançar de acordo com o seu  estado, e que pode ser fomentada segundo um modelo acessível a todos: 

«São José é o modelo dos humildes, que o cristianismo eleva a grandes  destinos. São José é a prova de que, para sermos bons e autênticos  seguidores de Cristo, não necessitamos de grandes façanhas, mas  somente das virtudes comuns, humanas, simples, mas verdadeiras e  autênticas» (Paulo VI, Alocução, 19-III-1969)”.”

São José continua sendo um homem em quem se pode confiar. O Papa João Paulo II nos exorta a invocá-lo com confiança e a imitá-lo em seu modo de servir.

“É para mim uma alegria cumprir este dever pastoral, no intuito de que cresça em todos a devoção ao Patrono da Igreja universal e o amor ao Redentor, que ele serviu de maneira exemplar.

Desta forma, todo o povo cristão não só recorrerá a São José com maior fervor e invocará confiadamente o seu patrocínio, mas também terá sempre diante dos olhos o seu modo humilde e amadurecido de servir e de «participar» na economia da salvação.” (Papa João Paulo II – Redemptoris Custos 1)

4 Reflexão e Partilha

- Partilhar sobre as palavras de sabedoria de Dom Eugênio Sales, que exorta à confiança em São José:
“A sua justiça, a sua santidade diante de Deus deixava-se ver na sua honradez diante dos homens. São José era um homem bom, na acepção perfeita da palavra: um homem em quem os outros podiam confiar; leal com os amigos, com os clientes; honrado, cobrando o que era justo, executando conscienciosamente os trabalhos que lhe encomendavam. Deus confiou nele a ponto de encarregá-lo de cuidar do seu Filho e de Nossa Senhora. E não se decepcionou.”

5 Compromisso do Mês

- Invocar São José com confiança em todas as necessidades e renovar a Consagração a São José.   

6 Oração Final