1 Acolhida
2 Oração Inicial
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3 Tema do Mês
São José, Mestre da Intimidade com Deus
Ó glorioso São José, não te esqueças de nós que caminhamos arrastando esta mísera carne na dura terra de desterro. Tu, que depois da Virgem bendita fostes o primeiro a estreitar no peito o Redentor Jesus, sê nosso exemplo em nosso ministério que como o teu é ministério de íntima relação com o Verbo Divino. Ensina-nos, assiste-nos, faz-nos dignos membros da Sagrada Família.
São José Marello
Deus se revela primeiro e por anúncio direto aos que estão mais próximos dele.
Chega da plenitude dos tempos, o Verbo Divino se fez carne e habitou entre nós. Jesus, o Redentor da Humanidade, assumiu a nossa humanidade de veio morar entre nós.
“O Filho de Deus veio entre nós na forma de homem; desde muitos séculos era esperado e desejado, e finalmente veio, mas não como acreditava o mundo, isto é com pompa, senão na humilhação. Ele em sua bondade se rebaixou até nós e assim nos elevou até Deus. O Menino Jesus se fez pobre para enriquecer-nos, fraco para fortalecer-nos”. (São José Marello)
O Evangelho de São Lucas (Lc 2, 1-20) registra que as primeiras testemunhas do nascimento de Jesus foram: Maria, sua Mãe; José, Esposo de Maria e Pai do Menino; os Anjos e os Pastores que trabalhavam ao redor e foram ao encontro de Jesus assim que seu nascimento lhes foi comunicado pelo Anjo.
Deus se deixa encontrar pelos que o buscam com sinceridade, mesmo que não tenham recebido tão claramente o anúncio contido na revelação.
Depois, chegaram também os sábios vindos do Oriente (Mt 2, 1-12), aqueles que vêm os sinais de Deus, no caso o estudo da astronomia e a descoberta de uma estrela diferente, e se põem em busca de um Rei e encontram um Menino simples e humilde. Mas, com sua busca era sincera, Deus lhes permite ver além das aparências e, mesmo não tendo recebido uma revelação direta como os pastores, reconhecem a grandiosidade e divindade de Jesus:
“E a estrela que tinham visto no Oriente ia à frente deles, até parar sobre o lugar onde estava o menino. Ao observarem a estrela, os magos sentiram uma alegria muito grande. Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Ajoelharam-se diante dele e o adoraram. Depois abriram seus cofres e lhe ofereceram presentes: ouro, incenso e mirra.”
A opção por um estilo de vida mais simples e mais conforme aos preceitos evangélicos favorecem a caminhada até Aquele que chama à sua intimidade e à uma vida nova: Jesus.
O Papa Bento XVI nos faz ver que a visita dos pastores, as almas simples, a Jesus ocorre antes da visita dos sábios vindos do Oriente; e que isto não ocorre por acaso ou simplesmente devido a menor distância geográfica: as almas mais simples habitam mais perto do Senhor, são seus vizinhos e podem facilmente chegar até ele, enquanto a maior parte de nós, homens modernos, vive longe de Jesus Cristo pois estão envolvidos com filosofias, negócios e ocupações que os enchem totalmente e a partir dos quais o caminho para a manjedoura se torna muito longo. Vejamos a exortação do Papa Bento VI, que nos lembra: apesar da maior distância do homem moderno que se julga sábio, comparada com a distância do homem moderno que se faz simples, o caminho até Jesus é possível:
Os primeiros que vieram ao pé de Jesus na manjedoura e puderam encontrar o Redentor do mundo foram os pastores, as almas simples. Os sábios vindos do Oriente, os representantes daqueles que possuem nível e nome chegaram muito mais tarde. E os comentadores acrescentam: O motivo é totalmente óbvio. De facto, os pastores habitavam perto. Não tinham de fazer mais nada senão «atravessar» (cf. Lc 2, 15), como se atravessa um breve espaço para ir ter com os vizinhos. Ao contrário, os sábios habitavam longe. Tinham de percorrer um caminho longo e difícil para chegar a Belém. E precisavam de guia e de orientação.
Pois bem, hoje também existem almas simples e humildes que habitam muito perto do Senhor. São, por assim dizer, os seus vizinhos e podem facilmente ir ter com Ele. Mas a maior parte de nós, homens modernos, vive longe de Jesus Cristo, d’Aquele que Se fez homem, de Deus que veio para o nosso meio. Vivemos em filosofias, em negócios e ocupações que nos enchem totalmente e a partir dos quais o caminho para a manjedoura é muito longo.
De variados modos e repetidamente, Deus tem de nos impelir e dar uma mão para podermos sair da enrodilhada dos nossos pensamentos e ocupações e encontrar o caminho para Ele. Mas há um caminho para todos. Para todos, o Senhor estabelece sinais adequados a cada um. Chama-nos a todos, para que nos seja possível também dizer: Levantemo-nos, «atravessemos», vamos a Belém, até junto d’Aquele Deus que veio ao nosso encontro. Sim, Deus encaminhou-Se para nós. Sozinhos, não poderíamos chegar até Ele. O caminho supera as nossas forças. Mas Deus desceu. Vem ao nosso encontro. Percorreu a parte mais longa do caminho. Agora pede-nos: Vinde e vede quanto vos amo. Vinde e vede que Eu estou aqui. Transeamus usque Bethleem: diz a Bíblia latina. Atravessemos para o outro lado! Ultrapassemo-nos a nós mesmos! Façamo-nos viandantes rumo a Deus dos mais variados modos: sentindo-nos interiormente a caminho para Ele; mas também em caminhos muito concretos, como na Liturgia da Igreja, no serviço do próximo onde Cristo me espera.
A opção por São José como modelo e auxílio na caminha rumo à intimidade com Deus é um sinal de que estamos num caminho certo e seguro.
São José, exemplo de opção por uma vida que favoreça a intimidade com Deus, é apontado pela Igreja como o Guarda do Redentor e Protetor da Santa Igreja, justamente porque Ele, assim como Maria e com Maria, foram aquele que melhor compreenderam a grandiosidade da intimidade com Deus.
Os Santos Esposos, José e Maria são exemplos, mestres e companheiros de caminhada para todos aqueles que buscam um encontro pessoal com o Senhor e uma vida conforme sua Divina Vontade.
“Maria e José foram as almas que melhorar prepararam o caminho do Senhor. Portanto, nós devemos imitar a estes dois exemplos se queremos preparar-nos devidamente para a vinda do Menino Jesus: por isso primeiro devemos considerar atentamente a sua conduta e depois praticar fielmente aquelas virtudes que eles praticaram especialmente a humildade, a paciência e a conformidade com a vontade de Deus”. (São José Marello).
Ó glorioso São José, não te esqueças de nós que caminhamos arrastando esta mísera carne na dura terra de desterro. Tu, que depois da Virgem bendita fostes o primeiro a estreitar no peito o Redentor Jesus, sê nosso exemplo em nosso ministério que como o teu é ministério de íntima relação com o Verbo Divino. Ensina-nos, assiste-nos, faz-nos dignos membros da Sagrada Família. (São José Marello)
4 Reflexão e Partilha
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5 Compromisso do Mês
- Oração diária pedindo a graça da intimidade com Deus.
6 Oração Final