1 Acolhida
2 Oração Inicial
3 Tema do Mês
José, exemplo e inspiração para os trabalhadores cristãos.
São José, santo tão grande e tão humilde, seja exemplo em que se inspirem todos os trabalhadores cristãos, invocando-o em todas as circunstâncias. Ao providente guardião da Sagrada Família de Nazaré, gostaria de confiar, hoje, os jovens que se preparam para a futura profissão, os desempregados e aqueles que sofrem em virtude da falta de trabalho, as famílias e todo o mundo do trabalho, com as expectativas e os desafios, os problemas e as perspectivas que o caracterizam.
(Papa João Paulo II, Festa de São José, 2003)
Apresentamos nesta Semente Josefina dois importantes pronunciamentos sobre os motivos pelos quais São José deve ser considerado um especial Protetor dos Trabalhadores e invocado com confiança pelos mesmos.
1) São José, Padroeiro dos Trabalhadores (por João Paulo II – Papa e Bem-Aventurado).
Quotidianamente, São José tinha de prover às necessidades da família, com o duro trabalho manual. Justamente por isso, a Igreja indica-o como Padroeiro dos Trabalhadores.
Portanto, a solenidade do dia de hoje (19/03/2003) constitui uma ocasião propícia para refletir também sobre a importância do trabalho na existência do homem, na família e na comunidade.
O homem é sujeito e protagonista do trabalho e, à luz desta verdade, pode compreender-se o nexo fundamental existente entre pessoa, trabalho e sociedade. A atividade humana recorda o Concílio Vaticano II deriva do homem e está orientada para o homem. Segundo o desígnio e a vontade de Deus, ela deve servir o verdadeiro bem da humanidade e permitir "ao homem, como indivíduo ou como membro da sociedade, cultivar e realizar a sua vocação integral" (cf. Gaudium et spes, 35).
Para cumprir esta tarefa, deve cultivar-se uma "provada espiritualidade do trabalho humano" ancorada, com raízes sólidas, no "Evangelho do trabalho", e os fiéis são chamados a proclamar e dar testemunho do significado cristão do trabalho nas suas diversas atividades de trabalho (cf. Laborem Exercens, 26).
São José, santo tão grande e tão humilde, seja exemplo em que se inspirem todos os trabalhadores cristãos, invocando-o em todas as circunstâncias. Ao providente guardião da Sagrada Família de Nazaré, gostaria de confiar, hoje, os jovens que se preparam para a futura profissão, os desempregados e aqueles que sofrem em virtude da falta de trabalho, as famílias e todo o mundo do trabalho, com as expectativas e os desafios, os problemas e as perspectivas que o caracterizam.
2) Jesus, o Filho do Carpinteiro (por Pe. Michele Piscopo, OSJ - Superior Geral).
Para a história, Jesus era o “filho do carpinteiro”.
Naquele tempo, entre os deveres que um pai tinha para com os filhos, era o de ensinar-lhes uma profissão. Eis, então que a carpintaria de Nazaré se torna a escola onde José educa o Filho nos deveres religiosos, familiares, sociais e profissionais: “No crescimento humano de Jesus (em sabedoria, idade e graça) desempenhou uma notável parte a virtude da laboriosidade, sendo o trabalho um bem do homem que transforma a natureza e torna o homem em certo sentido mais humano” (Redemptoris Custos 23).
Filho de um carpinteiro que vive da própria fatiga manual, Jesus aprende na carpintaria a profissão do pai. Partilha com José a fatiga, o suor, mas também a alegria de transformar a natureza em objetos para a necessidade dos outros, tudo isso ele o realiza como verdadeiro homem.
O Filho de Deus trabalha com a mão de homem, pensa com a mente de homem, age com a vontade de homem e ama com o coração de homem (Gaudium et Spes 22). Quis ser trabalhador como os outros, sujeito à humildade e à fatiga do trabalho manual, classificado como membro de uma honesta e humilde categoria social, sentiu em sua carne as dificuldades econômicas para viver.
Jesus foi homem do trabalho manual, não desdenhou a qualificação de carpinteiro e trabalhar na oficina de seu pai, mas quis consagrar o trabalho humano com o suor divino. Quis ser um trabalhador para ser nosso irmão e amigo e para tornar-se acessível a nós, para anular qualquer distância entre Ele e nós. E fazendo desta maneira, santificou essa atividade cotidiana comum a todos.
A primeira experiência de Jesus foi da família, depois do trabalho, e enfim, a messiânica. Era o Messias proveniente da classe operária, ou seja, da fila dos pobres e escolheu como seus discípulos e depois seus colaboradores pobres e humildes trabalhadores e os chamou enquanto estavam trabalhando.
Com a sua operosidade silenciosa na oficina de Nazaré, Jesus ofereceu a mais elevada demonstração da dignidade do trabalho. O Evangelho narra que os habitantes de Nazaré, seus conterrâneos, receberam-no com admiração, perguntando-se uns aos outros: “De onde (lhe) vem esta sabedoria e estes milagres? Este homem não é o filho do carpinteiro?” (Mateus 13, 54-55).
Após séculos de fortes tensões sociais e ideológicas o mundo contemporâneo, cada vez mais interdependente, tem necessidade desse “evangelho do trabalho”, a fim de que a atividade humana possa promover o autêntico desenvolvimento das pessoas e da inteira humanidade.
São José ofereceu a Jesus uma família, a Sagrada Família, e lhe ensinou a trabalhar na sua oficina. Ele pode nos ajudar na nossa vida familiar e de trabalhadores e também a acreditarmos na bondade de uma vida austera e aberta a solidariedade para com os pobres e excluídos da sociedade de hoje.
4 Reflexão e Partilha
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São José, santo tão grande e tão humilde, seja exemplo em que se inspirem todos os trabalhadores cristãos, invocando-o em todas as circunstâncias. Ao providente guardião da Sagrada Família de Nazaré, gostaria de confiar, hoje, os jovens que se preparam para a futura profissão, os desempregados e aqueles que sofrem em virtude da falta de trabalho, as famílias e todo o mundo do trabalho, com as expectativas e os desafios, os problemas e as perspectivas que o caracterizam.
5 Compromisso do Mês
Exercitar-se na prática de invocar São José em todas as circunstâncias, como recomendado pelo Papa João Paulo II.
6 Oração Final